Especial: Carnaval 2019
Os homossexuais descobriram no carnaval uma forma de viver a
sua sexualidade reprimida e desde muito tempo saem nos carnavais para arrumar
parceiros para sexo. Os mais endinheirados escondidos sob as máscaras nos
bailes de salão e os mais pobres utilizando trajes femininos nas festas de
ruas dos cordões e blocos carnavalescos.
Durante muito tempo, o carnaval brasileiro, com seu cortejo
de homens travestidos de mulher, vendeu dentro e fora do país a imagem de uma
convivência pacífica da sociedade com a homossexualidade e a bissexualidade o
que não é fato porque após o carnaval tudo volta ao que era antes e fim.
Hoje a imagem gay está associada ao carnaval, no
marketing para atrair turistas estrangeiros, na mídia para vender revistas e
jornais, além de campanhas do governo na prevenção à AIDS – A cultura gay tomou
de assalto todas as cidades brasileiras antes, durante e depois do carnaval.
Então porque os gays se libertam no carnaval? Porque o
carnaval parece ser um momento de permissividade, momento de tornar visível
para o outro o que se faz em dias normais longe de outros olhares.
No carnaval os gays de todas as idades saem não apenas para
se divertir, mas principalmente, para caçar um parceiro. Locais com
grande aglomeração de pessoas como nos carnavais de Recife, Olinda e
Salvador são propícios para as esfregações e encoxadas. Os desfiles das escolas
de samba no Rio de Janeiro e São Paulo atraem os gays não só nas arquibancadas,
mas nos banheiros que fervilham de gays à procura de uma boa pica. Os bailes de
clubes e de salão ainda atraem os gays para a diversão e sexo, além é
claro de todos os truques utilizados na paquera.
Fotos: Reprodução internet
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